Nascida na mais bela vertente
De uma terra por mim desconhecida
Mas com incrível beleza
Por mim reconhecida
Seus olhos, jóias.
Lapidadas sobe a luz do luar
Nas mãos hábeis do vento sul
Sua pele foi colorida pelos fúlgidos raios de sol
Que dobravam as montanhas e mergulhavam no mar de árvores antigas
Até que se curvassem diante dos céus
E desaparecessem no infinito do horizonte azul
O andar, suave como uma gota de orvalho.
Que desliza em uma pétala de flor selvagem
Num solstício da primavera
Seus cabelos cacheados
Negros como um céu sem lua
Entregues aos ventos uivantes
Brilhavam como milhares de luas cheias
Sua presença imponderável junto com seu toque
Levaram-me ao mais próximo do paraíso
Que eu já estive
Por momentânea distração
Fiz-me acordar e só então pude perceber
Que estava a sonhar com você
Um comentário:
Olá!!! Que poema mais lindo!!!parabens!!!!!!!!!! adorei!!!!alias seu estilo em escrever emociona até os mais insensiveis.....escreve com alma....Espero ler outras..e outras.....beijos na alma
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