quarta-feira, 29 de julho de 2009

limites


Você parece estar tão próxima
Posso sentir seu agradável cheiro
De outono rubro
Posso ver seus negros cabelos
Balançando harmoniosamente
Sobe a luz do luar
Posso escutar seus doces passos
Na varanda, na frente de casa.
Posso sentir sua aura amorosa
Despertando os primeiros raios de sol
Posso ouvir o timbre da sua voz
Nos corredores negros e sem vida
Da minha casa
Desejando que esse som
Fosse à melodia de todos os dias
Que esse som estivesse na partitura do
Meu destino

sábado, 25 de julho de 2009

sopro de...

Muito tarde perguntaram-me se eu acreditava no amor
Disse que sim.
--Sim, acredito embora ele não acredite em mim.
Depois de uma longa pausa expliquei-lhe
--Minha experiência com o amor e como uma criança que corre atrás da bola
Mas quando chega perto da bola, seus pés desengonçados chutam-na para longe antes que seus braços possam alcança-la. E novamente a criança se põe a correr atrás da bola esperançosa que desta vez seja a ultima vez.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

outro turno


Sempre que nos esbarramos, ela.
Com seu olhar nocivo e atravessado
Ferroa minha alma, ignorando-me.
E a cada curva no final do corredor
E uma nova oportunidade da antiga dor
Atacar a velha ferida em meu torso
Cuja cicatriz nunca irá se formar
E no horizonte quando não a vejo
E a ferida mais uma vez volta a se fechar
Sinto a falta de seu olhar

sábado, 18 de julho de 2009

alguem a conhecer .


Procuro dia e noite

Procuro verbetes como o vento
Que não se vê, mas se sente.

Procuro por palavras
Palavras que talvez nem existam
Por que se existem onde se escondem?
Não se escondem no coração apaixonado
Se não saberia onde encontra-las

Procuro por rimas que se escondem
Entre o nascer do sol e as montanhas

Procuro por linhas que só se
Encontram no horizonte, mas como alcança-las?

Alguns podem dizer que procuro algo inatingível
Outros que estou numa busca insana.
Talvez ambos estejam corretos
Mas é preferível enlouquecer escutando a
Voz do coração, do que viver sã acreditando
No que os outros tem a dizer sobre minha vida

Procuro por um poema
Poema que meu coração compôs
Mas minhas mãos não têm a disciplina para escrevê-lo.

Procuro por maneiras que não existem

Procuro por formulas que não inventaram

Procuro por um fim que não chegou

Procuro pelo além, além que vai além.

Procuro pelo inexplorável, pelo inimaginável.




Procuro por uma forma de me expressar em sua frente

sexta-feira, 17 de julho de 2009

sobre ninguem conhecido



Ela fica sonhando com o futuro
Lembrando do passado
E vivendo o presente

Eu fico pensando se vou tê-la
No futuro
E pensando como fui triste sem ela
No passado
E pensando como conquista-la
No presente

ao descer do sol



Estar com você
E como uma viagem no tempo
Tudo passa tão rápido
Tudo e tão bom e emocionante
Que quando acaba já não estamos mais
No mesmo tempo de antes
Estamos além
E com você quero ir ao
Além i além

entrevista com apaixonado



Olha pra mim e ri
Não entendo
mas retribuo a risada
o que passa ?
não sei
sim, se me perguntarem
ela é linda
o quanto ?
o quanto for capaz de imaginar
exagero?
Já vi que não a conhece

origem





O amor me parece como um pote de ouro no fim do arco-íris
Primeiro você avista o arco-íris ou melhor se apaixona
Depois começa a segui-lo sem saber onde vai dar
Para os que o encontram, e como um pote de ouro
Só que bem melhor
Para os demais, que demoraram muito, o sol já se foi
Tudo o que resta é a enorme lua para consolo

sábado, 11 de julho de 2009


Meus olhos a seguem no caminho que traça
Quem é pergunta meu coração
Quem é que anda de tal maneira
Fazendo com que o horizonte se curve
Que as arvores percam sua natureza
Que as rosas sintam ciúmes
Vai conhecê-la manda meu coração
Cabelos negros ao vento
O cheiro de dama da noite chega ate mim
Embaralhando meus sentidos, confundindo.
Nada mais entendo além da voz que vem de dentro
E o coração diz para mim
Apaixonou-se tapado, agora sofra por ela.

domingo, 5 de julho de 2009

Antagonismo




Como comportar-me perto de você?

Si minha mente me diz pra ficar em silencio

Parado, estático em uma só posição.

Até que os músculos comecem a doer

E mesmo assim não se mover

Observando-a como um astrólogo

Que consegue ver a imensidão do espaço

E suas belezas, porém e incapaz de senti-las.

Fadado apenas à observa-las tristemente.

Em contradição a minha mente

Cada centímetro do meu corpo

Deseja ficar centímetros mais perto do seu corpo

Toca-la, senti-la, beija-la.

O corpo te deseja, mas a mente a teme.