sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Papel e borracha ou Uma vida sem graça


Na folha branca de papel
Que é viver
Nossas experiências
Lembranças
São riscos e traços
Rasuras e ranhuras
Algumas mal apagadas
Outras em grafite lívido
Basta apenas
Não deitarmos o lápis
E esquecer
De compor a vida
Com um pouco mais de alegria

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Quis tolerar


Quis assim que a viu
Como se tivesse aberto
Os olhos pela primeira vez
E junto com os raios de sol
Viu uma estrela sem chamas

Quis como quem acorda
Quer voltar a sonhar
Embalado numa fantasia
Escritor da própria vida

Quis debruçado sobre
Si mesmo para alcançar
Mesmo só agarrando
Cheiro no ar
Quis continuar  

quinta-feira, 22 de setembro de 2011


Gosto de musica
Elas podem expressar muito
Muito mais do que temos a escrever
Não possuem muitas barreiras
Perturbam apenas ao silencio
E quando se canta
Tira-se muita mais que o nó da garganta
Mesmo ao repetir a mesma palavra
Elevasse os sentidos e mantém-se a diversidade
Só mesmo um som, para mudar um coração

domingo, 18 de setembro de 2011

Who dream





E o monstro adormecido
Que faz de sua jaula
O porão de meu peito

Bufou, enfurecido
Cada vez que não ousei
E denovo omiti
Suas puras opiniões
Sobre o sentimento
Que junto compartilha  
Do Mesmo claustro 

Com o monstro
Já sentenciado
Ao imóvel silencio
Um único pedido
Liberte meu companheiro  
Assim calar-me
Não será um pesadelo
 

domingo, 11 de setembro de 2011

Always will




Tenho tanto a esconder
Dizem-me tanto para esquecer
Mas eu quero
Como quero
Esquecem de me dizer, como?
Esquecem de me  dizer, por quê?
Por quanto tempo posso me perdoar?
Se eu nem sei o que é estar errado
E por onde começar?
Nunca precisei de uma bússola para achar o que sinto    
Sol nasce sobre você e se põem onde não posso ver 




quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Tonight


Às vezes tão simples
Outras uma metáfora de complicada
Nunca desisti de entender
Embora continue com a mesma dúvida

Nunca fui bom com palavras
Mesmo que não acredite
Se discordar e porque me falta

Por que,
 Perde-se na mão de outro?
Enquanto estendo a minha a você

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Just Fly Hummingbird



Você não pensou
Ou mesmo julgou necessário
Assumiu a culpa
Dizendo ser a dor de um parto
Mentiu para mim
Mentiu como um culpado
Por favor, deixe-me abrir os olhos
E vá como um sonho