domingo, 14 de novembro de 2010

Amigo

Tem a mim sem nada em troca

Na noite me espera, sempre me consola

Para você, não há tempo ruim

Quando chego desperta as estrelas


E a sombra desse pensamento

Enrijece a magoa

E a deixa duradoura

Pois uma noite posso chegar

Sem você para encontrar


Quando você se for lua

Fique sabendo

Estará levando o melhor de mim contigo

Deixará comigo, aquele meu sonho infantil

Para que eu sempre possa lembrar

Do meu amigo

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Difícil é entender você.

Escrevo talvez um diário de emoções

Pois a cada letra ponho sensações

Os sofrimentos, as angustias e poucas alegrias

Raiva , rancor e decepção

Talvez fictícios talvez subestimados

Livro-me de sentimentos trancafiados

Dou liberdade àqueles que são ignorados

Desfaço os nós da garganta

Deixo os dedos baterem em teclas

Deixo os errar e nem sei ao certo onde vai dar

Começo por um verso enviesado

Termino num contexto totalmente alterado

Que no começo da frase tinha imaginado

Pois antes de chegar ao final

O inicio todo será apagado

Que se perca o sentido

Que se perca o significado

Pouco me importo

Desejo apenas o som do teclado

Sem regras pouco ilustradas

Minhas linhas são livres

O horário é triste

O momento é certo

A inspiração toca a alma

Daquele que não fala

Desculpe se você não me entende

Viva a criatividade

Não se esqueça na realidade