sábado, 22 de agosto de 2009

Capelli Nero


Nascida na mais bela vertente

De uma terra por mim desconhecida

Mas com incrível beleza

Por mim reconhecida


Seus olhos, jóias.

Lapidadas sobe a luz do luar

Nas mãos hábeis do vento sul


Sua pele foi colorida pelos fúlgidos raios de sol

Que dobravam as montanhas e mergulhavam no mar de árvores antigas

Até que se curvassem diante dos céus

E desaparecessem no infinito do horizonte azul


O andar, suave como uma gota de orvalho.

Que desliza em uma pétala de flor selvagem

Num solstício da primavera


Seus cabelos cacheados

Negros como um céu sem lua

Entregues aos ventos uivantes

Brilhavam como milhares de luas cheias


Sua presença imponderável junto com seu toque

Levaram-me ao mais próximo do paraíso

Que eu já estive


Por momentânea distração

Fiz-me acordar e só então pude perceber

Que estava a sonhar com você


Um comentário:

Vera Xavier disse...

Olá!!! Que poema mais lindo!!!parabens!!!!!!!!!! adorei!!!!alias seu estilo em escrever emociona até os mais insensiveis.....escreve com alma....Espero ler outras..e outras.....beijos na alma