segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Perguntas repetidas,


Tarde, dia ou noite perguntam-me se estou apaixonado, fazem cara de surpresa, marcam a conversa com essa estranha sutileza, usam doces letras, às vezes piadas caretas, curiosidade de gente brasileira, não sou amargo, não sou vil, mas parece que minha resposta não deixa marcas confortáveis em rostos agradáveis, não sorriem por acharem que estão sendo ignorados, não alcanço a expectativa de um sim, não os deixo em duvida de um talvez, acabo com a esperança de cada um deles com um não, acabando, com a esperança de minha verdadeira versão dos fatos de meu coração.    

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