sábado, 4 de junho de 2011

Tão obvio

Levantou meio assustada
Cabelos nos olhos
De vista cansada,
 Esfregou os olhos, pois não podia ver nada
Pensava no dia anterior
Dos outros dias,
Já não lembrava mais de nada
Escutou a porta,
Com um som oco, pouco real
Esqueceu do olho mágico
Destravou a porta
E foi como se o tempo voltasse
Exclamou exaltada
-Não foi um sonho?
E sua resposta
Não tão rápida, mas límpida
-Não, mas agora pode ser.

Nenhum comentário: