terça-feira, 10 de julho de 2012

Ferro e sal



Nas margens de Livero
Ajoelhou seu jeans roto
A terra o sujava
As pedras lhe machucavam
Mas á vista
A vista o inspirava

Olympia repousa há anos aqui
Deitada sobre as costas da Grécia
Numa infusão de cores,
Que talvez o mais hábil pintor não pudesse retratar

Sol batia em seu rosto
Nadara ali quando jovem
Muitas coisas mudaram,
 Era verdade,
Mas o cheiro do sal e do ferro
Era o mesmo de sempre.

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