
E duras são as pessoas que
lado a lado lotam a vala, concordam com tudo, não largam de antigas más experiências,
mas a usam como uma enciclopédia para estudar o futuro, pisando apenas onde já foi
pisado, acham que pra tudo há um livro, que há sempre alguém para ensiná-las,
caem de joelhos e se dizem sem sorte. Ou lotam as ruas e caminham para a
direção errada, achando que no final haverá um pote de ouro e tudo que
encontram é um deserto, com poucas lagrimas pra se hidratar.
Dos véus de vidas que esse autor
nunca teve, imaginar alguém que não saiba dar os próprios passos na direção que
escolheu, e como descrever a um cego como é uma arvore, falando em japonês.
Aos nobres sentimentos dou
meus pêsames, pois se vão mais rápidos que gotas d’água em asfalto quente,
poucos são os que sentem. Tão pouco que nem sinto não conhecê-los mais detalhadamente.
Aos que sentem, entenderão como um pássaro abre suas asas e sente o vento fluir
por seu corpo sem medo do que pode aguardá-lo quando não puder mais voar.
Como a maioria dos textos
confusos e sem muita utilidade, se não preencher linhas invisíveis, termino com
uma frase que não é minha e tampouco sei de quem é:
“Se eu concordar com você, nós
dois estaremos errados.”
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